Internacional
publicado em 25/04/2011 às 20h01:
AP
Vários chefes de grupos combatentes de Misrata, a 200 km a leste de Trípoli, declararam que as forças governamentais, alvo de ataques há dois dias, haviam se retirado da cidade, estando nos bairros periféricos.
"Houve confrontos no limite oeste. Restam alguns soldados escondidos na cidade, que têm medo de serem mortos, mas já não existem mais grupos de militares", precisou um dos chefes.
Depois de violentos combates e bombardeios, que causaram pelo menos 55 mortos e mais de 200 feridos, entre sábado e domingo, Misrata vive uma certa calma desde a manhã desta segunda-feira. Sobre algumas zonas residenciais da cidade, caem esporadicamente alguns foguetes e morteiros, que causaram pelo menos nove vítimas civis.
Moradores ficam presos em casa
O médico Mohamed Alfagieh disse que havia "corpos carbonizados", encontrando-se, também, morteiros de 155 mm entre os restos de algumas casas.
Otan destrói gabinete de Gaddafi
Em Trípoli, alvo desde sexta-feira de intensos bombardeios da Otan, os escritórios de Gaddafi, situados em sua mansão do setor de Bab Al Aziziya, foram destruídos por um ataque aéreo da Otan.
Três pessoas morreram e 45 ficaram feridas no ataque, 15 delas gravemente, declarou o porta-voz do regime, Musa Ibrahim, durante entrevista à imprensa diante do prédio destruído. "Gaddafi está num lugar seguro e dirige a batalha", acrescentou.
Em Bruxelas, a Otan anunciou ter realizado um ataque seletivo em Trípoli contra "um centro de comunicações utilizado para coordenar os ataques contra civis".
Saif al Gaddafi, filho do ditador, denunciou um "ataque covarde" contra os escritórios de seu pai. Isso pode "aterrorizar crianças, mas não abandonamos a batalha e não temos medo", declarou ao canal de televisão Allibiya, afirmando que o combate levado a cabo pela Otan "já está perdido".
À noite, três potentes explosões estremeciam o leste da capital.
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Internacional
publicado em 25/04/2011 às 20h01:
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Rebeldes líbios dizem ter retomado cidade de Misrata
Localidade próxima a Trípoli tem sido disputada por Gaddafi e pela oposição
Rebeldes líbios enterram, em Misrata, ativistas mortos em combate contra forças do ditador Gaddafi
Os rebeldes líbios anunciaram nesta segunda-feira (25) que expulsaram as tropas de Muamar Gaddafi para a periferia de Misrata, cenário de combates nos últimos dois meses, no mesmo dia em que a Otan (aliança militar do Ocidente) desferia um golpe simbólico no líder da Líbia, destruindo seus escritórios em Trípoli.
Vários chefes de grupos combatentes de Misrata, a 200 km a leste de Trípoli, declararam que as forças governamentais, alvo de ataques há dois dias, haviam se retirado da cidade, estando nos bairros periféricos.
"Houve confrontos no limite oeste. Restam alguns soldados escondidos na cidade, que têm medo de serem mortos, mas já não existem mais grupos de militares", precisou um dos chefes.
Depois de violentos combates e bombardeios, que causaram pelo menos 55 mortos e mais de 200 feridos, entre sábado e domingo, Misrata vive uma certa calma desde a manhã desta segunda-feira. Sobre algumas zonas residenciais da cidade, caem esporadicamente alguns foguetes e morteiros, que causaram pelo menos nove vítimas civis.
Moradores ficam presos em casa
O médico Mohamed Alfagieh disse que havia "corpos carbonizados", encontrando-se, também, morteiros de 155 mm entre os restos de algumas casas.
Os rebeldes dizem ter "limpado" o bairro central de Zuabi. Nos bairros controlados antes pelos pró-Gaddafi, o avanço dos rebeldes permitiu liberar moradores, alguns dos quais permaneceram trancados em casa durante semanas, devido aos franco-atiradores.
Otan destrói gabinete de Gaddafi
Em Trípoli, alvo desde sexta-feira de intensos bombardeios da Otan, os escritórios de Gaddafi, situados em sua mansão do setor de Bab Al Aziziya, foram destruídos por um ataque aéreo da Otan.
Três pessoas morreram e 45 ficaram feridas no ataque, 15 delas gravemente, declarou o porta-voz do regime, Musa Ibrahim, durante entrevista à imprensa diante do prédio destruído. "Gaddafi está num lugar seguro e dirige a batalha", acrescentou.
Em Bruxelas, a Otan anunciou ter realizado um ataque seletivo em Trípoli contra "um centro de comunicações utilizado para coordenar os ataques contra civis".
Saif al Gaddafi, filho do ditador, denunciou um "ataque covarde" contra os escritórios de seu pai. Isso pode "aterrorizar crianças, mas não abandonamos a batalha e não temos medo", declarou ao canal de televisão Allibiya, afirmando que o combate levado a cabo pela Otan "já está perdido".
À noite, três potentes explosões estremeciam o leste da capital.
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Localidade próxima a Trípoli tem sido disputada por Gaddafi e pela oposição
Rebeldes líbios enterram, em Misrata, ativistas mortos em combate contra forças do ditador Gaddafi
Os rebeldes líbios anunciaram nesta segunda-feira (25) que expulsaram as tropas de Muamar Gaddafi para a periferia de Misrata, cenário de combates nos últimos dois meses, no mesmo dia em que a Otan (aliança militar do Ocidente) desferia um golpe simbólico no líder da Líbia, destruindo seus escritórios em Trípoli.
Vários chefes de grupos combatentes de Misrata, a 200 km a leste de Trípoli, declararam que as forças governamentais, alvo de ataques há dois dias, haviam se retirado da cidade, estando nos bairros periféricos.
"Houve confrontos no limite oeste. Restam alguns soldados escondidos na cidade, que têm medo de serem mortos, mas já não existem mais grupos de militares", precisou um dos chefes.
Depois de violentos combates e bombardeios, que causaram pelo menos 55 mortos e mais de 200 feridos, entre sábado e domingo, Misrata vive uma certa calma desde a manhã desta segunda-feira. Sobre algumas zonas residenciais da cidade, caem esporadicamente alguns foguetes e morteiros, que causaram pelo menos nove vítimas civis.
Moradores ficam presos em casa
O médico Mohamed Alfagieh disse que havia "corpos carbonizados", encontrando-se, também, morteiros de 155 mm entre os restos de algumas casas.
Os rebeldes dizem ter "limpado" o bairro central de Zuabi. Nos bairros controlados antes pelos pró-Gaddafi, o avanço dos rebeldes permitiu liberar moradores, alguns dos quais permaneceram trancados em casa durante semanas, devido aos franco-atiradores.
Otan destrói gabinete de Gaddafi
Em Trípoli, alvo desde sexta-feira de intensos bombardeios da Otan, os escritórios de Gaddafi, situados em sua mansão do setor de Bab Al Aziziya, foram destruídos por um ataque aéreo da Otan.
Três pessoas morreram e 45 ficaram feridas no ataque, 15 delas gravemente, declarou o porta-voz do regime, Musa Ibrahim, durante entrevista à imprensa diante do prédio destruído. "Gaddafi está num lugar seguro e dirige a batalha", acrescentou.
Em Bruxelas, a Otan anunciou ter realizado um ataque seletivo em Trípoli contra "um centro de comunicações utilizado para coordenar os ataques contra civis".
Saif al Gaddafi, filho do ditador, denunciou um "ataque covarde" contra os escritórios de seu pai. Isso pode "aterrorizar crianças, mas não abandonamos a batalha e não temos medo", declarou ao canal de televisão Allibiya, afirmando que o combate levado a cabo pela Otan "já está perdido".
À noite, três potentes explosões estremeciam o leste da capital.
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