Relíquias de João Paulo II já são veneradas antes da beatificação

quarta-feira, 27 de abril de 2011


Quarta-feira, 27 de abril de 2011 - 18h13       Última atualização, 27/04/2011 - 18h13

Relíquias de João Paulo II já são veneradas antes da beatificação

Foto: Andreas Solaro/ AFP Zoom O cinto do Papa é venerado como uma relíquia no santuário mariano de Jasna Gora O cinto do Papa é venerado como uma relíquia no santuário mariano de Jasna Gora

Da AFP

mundo@eband.com.br

Mesmo antes da beatificação do Papa João Paulo II em 1º de maio no Vaticano, seu cinto, perfurado por uma bala e manchado de sangue durante o atentado de 1981, é venerado como uma relíquia no santuário mariano de Jasna Gora, na Polônia Católica.

"Formalmente, é preciso esperar até o dia 1º de maio e a beatificação para que o cinto seja considerado uma relíquia. Mas, para os peregrinos já é um objeto de culto", explicou à AFP o padre Jan Golonka, encarregado dos ex-votos oferecidos pelos fiéis por décadas.

Segundo ele, o Vaticano não prevê tirar relíquias dos restos do Papa, pelo menos não de imediato, apesar de a demanda ser enorme.

Depois do atentado cometido pelo turco Ali Agca, João Paulo II havia guardado no Vaticano seu cinto e uma das três balas que quase o mataram. Em 1982, deu os objetos de presente ao Santuário de Fátima e um ano mais tarde, durante uma viagem à Polônia, o cinto foi depositado no Santuário de Jasna Gora, como ex-voto ante a Virgem Negra por ter salvado sua vida, explicou o sacerdote.

"Apenas em 2004, o papa concordou que fosse exposto para os fiéis. Foi colocado no relicário, atrás de um cristal, junto à Virgem Negra", acrescentou o padre Golonka.
Os monges paulinos de Jasna Gora não são os únicos na Polônia que dispõem de tais tesouros.

O cardeal Stanislaw Dziwisz, arcebispo da Cracóvia e ex-secretário do papa, guarda uma ampola com sangue do papa polonês.Ela será enviada no dia 11 de junho ao Centro João Paulo II em Lagiewniki, no subúrbio da Cracóvia, não muito distante do canteiro de obras onde o papa trabalhou como operário durante a Segunda Guerra Mundial.

O cardeal Dziwisz ofereceu uma gota do sangue papal ao piloto de Fórmula 1 polonês Robert Kubica (Lotus Rénault), gravemente ferido em um acidente na Itália, para curá-lo.

Em Jasna Gora, os monges expuseram mais de cem objetos do papa como batinas, seu solidéu branco, rosários, seu anel, bem como outras peças de uso cotidiano como um copo de cristal, um prato e até uma toalha de banho.Fonte eBAND

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