17/04/2011 19h44 - Atualizado em 17/04/2011 22h21 Manifestações contra governo deixam quatro mortos na Síria
Multidão participava do funeral de uma pessoa morta na véspera.
Presidente Bashar al Assad prometeu revogar estado de emergência.
Pelo menos quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas neste domingo (17) no centro da Síria após novas manifestações contra o governo do país. Os protestos aconteceram um dia depois de o presidente Bashar al Assad prometer revogar o estado de emergência.
Os serviços de segurança "abriram fogo contra uma multidão composta por milhares de pessoas" que participavam do funeral de uma pessoa morta na véspera, em Talbiseh. "Quatro pessoas morreram, mas o balanço pode ser maior. Também houve mais de 50 feridos", afirmou uma das testemunhas. Segundo a rede de televisão estatal, "um policial morreu e outros 11 foram feridos pelos disparos de um grupo criminoso armado em Talbiseh".
Em Sueida, cinco pessoas ficaram feridas neste domingo (17) quando partidários do regime dispersaram uma manifestação a favor da liberdade na região e outro protesto em uma cidade vizinha, afirmaram militantes dos direitos humanos.
Estes incidentes ocorrem um dia após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a revogação em uma semana da lei do estado de emergência, vigente há quase meio século. A oposição julgou este anúncio insuficiente.
Manifestantes sírios protestaram contra Bashar al Assad em frente à embaixada da Síria em Amã
(Foto: Muhammad Hamed/Reuters)Cerca de 400 manifestantes se reuniram em uma praça de Sueida para celebrar os 65 anos da independência da Síria, segundo o militante dos direitos humanos Mazen Daruish, presidente do Centro Sírio para a Liberdade de Expressão. Os manifestantes foram agredidos por partidários do regime, que os disperaram atingindo-os com paus e pedras. Três pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas.
Perto de Sueida, na região de al-Qraya, um grupo de cerca de 150 pessoas foi impedido de comemorar o dia da Independência, declarou a militante Muntaha al Atrash. Dois manifestantes ficaram feridos.
A Síria vive desde o dia 15 de março um movimento popular de protesto sem precedentes contra o regime do presidente Bashar al Assad, cuja repressão já deixou pelo menos 200 mortos, segundo as organizações humanitárias.
Em um discurso pronunciado no sábado (16), Basad anunciou que uma comissão jurídica elaborará uma nova legislação para acabar com o Estado de emergência, embora tenha insistindo que o movimento de contestação é provocado por uma "conspiração" contra seu país.Fonte G1
Os serviços de segurança "abriram fogo contra uma multidão composta por milhares de pessoas" que participavam do funeral de uma pessoa morta na véspera, em Talbiseh. "Quatro pessoas morreram, mas o balanço pode ser maior. Também houve mais de 50 feridos", afirmou uma das testemunhas. Segundo a rede de televisão estatal, "um policial morreu e outros 11 foram feridos pelos disparos de um grupo criminoso armado em Talbiseh".
Em Sueida, cinco pessoas ficaram feridas neste domingo (17) quando partidários do regime dispersaram uma manifestação a favor da liberdade na região e outro protesto em uma cidade vizinha, afirmaram militantes dos direitos humanos.
Estes incidentes ocorrem um dia após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a revogação em uma semana da lei do estado de emergência, vigente há quase meio século. A oposição julgou este anúncio insuficiente.
Manifestantes sírios protestaram contra Bashar al Assad em frente à embaixada da Síria em Amã(Foto: Muhammad Hamed/Reuters)
Perto de Sueida, na região de al-Qraya, um grupo de cerca de 150 pessoas foi impedido de comemorar o dia da Independência, declarou a militante Muntaha al Atrash. Dois manifestantes ficaram feridos.
A Síria vive desde o dia 15 de março um movimento popular de protesto sem precedentes contra o regime do presidente Bashar al Assad, cuja repressão já deixou pelo menos 200 mortos, segundo as organizações humanitárias.
Em um discurso pronunciado no sábado (16), Basad anunciou que uma comissão jurídica elaborará uma nova legislação para acabar com o Estado de emergência, embora tenha insistindo que o movimento de contestação é provocado por uma "conspiração" contra seu país.Fonte G1
0 comentários:
Postar um comentário