Síria vive dia mais sangrento desde início dos protestos

sexta-feira, 22 de abril de 2011


Síria vive dia mais sangrento desde início dos protestos
Inserido em 22-04-2011 19:41



Em declarações à Renascença, Ammar Qurabi, chefe de uma organização de direitos humanos sedeada no Cairo, explica que na Síria não há liberdade e que é difícil fazer passar para o exterior a verdadeira dimensão da repressão.

Pelo menos 70 pessoas morreram nos confrontos entre polícia e manifestantes de hoje, na Síria, no dia mais sangrento desde o início dos protestos contra o Presidente Bashar al-Assad. A informação é avançada por activistas dos direitos humanos.
As forças de segurança abriram fogo contra as pessoas que se manifestavam em várias cidades da Síria, apelando a reformas democráticas no país, de acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Sawasiah.
Além dos 70 mortos, há relato de um número elevado de feridos e duas dezenas de desaparecidos.
Este é o primeiro grande protesto desde que foi levantado o estado de emergência que vigorava há 48 anos no país. O presidente Bashar al-Assad advertiu que, a partir desse momento, não iria tolerar mais protestos contra o regime.
Em declarações à Renascença, Ammar Qurabi, chefe de uma organização de direitos humanos sedeada no Cairo, explica que na Síria não há liberdade e que é difícil fazer passar para o exterior a verdadeira dimensão da repressão.
“A Síria não tem comunicação social fora da esfera estatal e qualquer repórter que tente fazer uma cobertura destes acontecimentos é automaticamente preso. E como não há transparência, estas coisas acontecem sem que o mundo saiba a sua verdadeira dimensão. Os repórteres e as pessoas não sabem o que se passa”, sublinha.

(notícia actualizada às 20h57)  Fonte RR Recomeço

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