Detidos durante ato pró-legalização da maconha em SP são liberados

domingo, 22 de maio de 2011

21/05/2011 20h58 - Atualizado em 21/05/2011 20h58

Detidos durante ato pró-legalização da maconha em SP são liberados

Seis pessoas foram detidas na tarde deste sábado na capital paulista.
Polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes.

Letícia Macedo Do G1 SP
dispersa marcha maconha (Foto: Daniel Teixeira/Agência Estado)Manifestantes foram dispersados com bombas de gás lacrimogêneo (Foto: Daniel Teixeira/Agência Estado)
Os seis detidos durante um ato que reuniu manifestantes pró-legalização da maconha na tarde deste sábado (21), em São Paulo, foram soltos. Quatro deles foram levados para o 78º DP, nos Jardins. Eles assinaram um termo circunstanciado por desobediência e haviam sido liberados por volta das 19h30.
Os manifestantes se reuniram desde as 14h no vão do Masp, na Avenida Paulista, e seguiram a pé pela via até serem dispersados pela Tropa de Choque da PM com bombas de gás lacrimogêneo, por volta das 15h20. Ainda assim, alguns participantes seguiram em caminhada pela Rua da Consolação, até a Praça Roosevelt, na região central.
O repórter fotográfico argentino Osmar Busto, de 53 anos, afirma ter sido atingido por dois disparos de balas de borracha. “A tropa de choque chegou por trás atirando balas de borracha”, disse o fotógrafo.
atingido marcha maconha tiros borracha (Foto: Letícia Macedo/G1)Fotógrafo argentino afirma ter sido atingido por balas
de borracha (Foto: Letícia Macedo/G1)
A PM não confirma o uso deste recurso. Segundo os manifestantes, não houve confronto com a Tropa de Choque.
A “Marcha da Maconha” foi proibida por uma liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo. As lideranças da marcha haviam acertado com a Polícia Militar, então, que fariam uma manifestação pela liberdade de expressão com o intuito de promover o debate sobre a legalização da droga.
Eles colocaram fitas adesivas em cima da palavra “maconha” em cartazes e camisetas. Mordaças também foram usadas pelos manifestantes. Para o capitão Benedito Del Vecchio, da 1ª Companhia do 2º Batalhão, os manifestantes não cumpriram o combinado. "A liminar proibia qualquer material que fizesse apologia ao uso da maconha", declarou o capitão.Fonte G1

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