Mortes em choques de cristãos e muçulmanos no Egito sobem a 12

domingo, 8 de maio de 2011

08/05/2011 10h33 - Atualizado em 08/05/2011 10h35

Mortes em choques de cristãos e muçulmanos no Egito sobem a 12

Número de feridos no Cairo passa de 232, diz Ministério da Saúde.
Governo prometeu medidas mais duras para coibir novos confrontos.

Do G1, com agências internacionais
O número de mortos em confrontos entre muçulmanos e cristão coptas em um subúrbio do Cairo, capital do Egito, subiu de 10 para 12, segundo balanço divulgado neste domingo (8) pelo Ministério da Saúde.
Pelo menos 232 pessoas ficaram feridas, várias gravemente, após os embates da noite da véspera no bairro de Imbaba.
O incidente aconteceu quando grupos muçulmanos atacaram a igreja de Mar Mina, por acreditarem que os cristãos mantinham presa ali uma mulher que tinha se convertido ao Islã para se casar com um jovem dessa fé.
Policiais observam neste domingo (8) prédio em que moravam cristãos e que foram incendiados durante os confrontos da véspera em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)Policiais observam neste domingo (8) prédio em que moravam cristãos e que foram incendiados durante os confrontos da véspera em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)
Moradores observam prédio pertencente a cristãos e que foi incendiado por muçulmanos neste domingo (8) em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)Moradores observam prédio pertencente a cristãos e que foi incendiado por muçulmanos neste domingo (8) em Imbaba, subúrbio do Cairo (Foto: AP)
Em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizdo o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia tinham conseguido acalmar a região.
Os muçulmanos agressores pertencem à corrente dos salafistas, uma das mais rigorosas do Islã e que a cada dia está ganhando mais terreno no Egito.
Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.
Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por razões religiosas, especialmente no sul do país.
GovernoO ministro da Justiça, Mohamed el-Guindy, prometeu que o governo vai aumentar a segurança nos locais de culto e endurecer as leis que criminalizam ataque a locais de adoração.

Mais cedo, o Exército do Egito, que interinamente governa o país após a queda do ditador Hosni Mubarak, disse que 190 pessoas iriam ser julgadas por um tribunal militar após os confrontos. Fonte Eband

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